Hoje o blog vai abordar um assunto que ainda desperta tristeza e pasmo nas pessoas que tanto viveram a época quanto as da atualidade:trata-se da tragédia no edifício Joelma ocorrida em 1º de fevereiro de 1974 na cidade de São Paulo que entrou para a história como um dos mais mortíferos incêndios em solo brasileiro.
O dia 1º de fevereiro começou como um dia qualquer com os funcionários,visitantes e demais frequentadores do edifício situado na Avenida Nove de Julho realizando suas tarefas de rotina que contava com 750 pessoas no total neste dia.
Hoje mais de 40 anos após o incêndio que matou 187 pessoas e deixou mais de 300 feridos os laudos técnicos confirmam que tudo começou no 12º andar com um curto-circuito em um ar-condicionado o que explicaria o gatilho para o fogo.Assim teria início um dos maiores incêndios em perímetro urbano com número de vítimas fatais da história do país.
É curioso inclusive citar que 2 anos antes do Joelma outro desastroso incêndio já havia ocorrido no edifício Andraus também no centro de São Paulo.
Entre o pânico e o resgate..
O prédio havia sido recentemente construído e contava muitos carpetes e cortinas de material sintético além de madeira usada nas divisórias dos escritórios,todos materiais combustíveis que facilitaram a propagação das chamas pelos andares superiores que num prazo de pouco mais de 15 minutos haviam tomado praticamente todo o prédio.O pânico não por menos,tomou conta das pessoas que se refugiavam nos andares mais altos.A cobertura do prédio se tornará um dos locais mais dramáticos da tentativa de resgate efetuada pelos bombeiros.
O bombeiros que já sabiam do ocorrido chegando pelas 9:10 da manhã e neste tempo uma pequena multidão de curiosos e viaturas policias se multiplicavam para testemunhar as labaredas que lambiam a estrutura externa do prédio que chegavam a alcançar mais de 15 metros de altura como na foto acima.Grandes o suficiente para sequer permitir a aproximação de qualquer aeronave de resgate.
Assim as pessoas se refugiavam em janelas,sacadas e locais com algum tipo de circulação de ar para fugir ao calor extremo das chamas que consumiam o prédio.
1-Antes mesmo das câmeras de TV chegarem as cenas que chocaram os expectadores e que ficariam lembradas daquele dia eram os saltos para a morte de pessoas que não suportavam mais esperar a chegada dos bombeiros e que não queriam morrer incineradas com o avanço do fogo.
2-Pessoas eram vistas nas sacadas do prédio pedindo socorro ou já despidas de suas roupas por causa do calor,algumas delas já escorregavam caindo para a morte numa queda de mais de 25 andares.Um fotógrafo registrou esse momento quando um homem passou rente à escada Magirus antes de bater no solo.
3-Das 187 vítimas fatais,13 delas localizadas abraçadas dentro de um elevador, incrivelmente,jamais foram identificadas dando força a teorias de santidade que por conta disso,no cemitério da Vila Alpina onde foram sepultadas muitas pessoas colocam flores e fotografias para serem 'abençoadas' além de graças recebidas por supostas intervenções delas.
4-O Joelma não contava com escadas de incêndios e na época as escadas Magirus e os jatos d'água das mangueiras de bombeiros não alcançavam todos os 25 andares prejudicando o resgate de mais pessoas com vida.Diferente do Andraus o Joelma não tinha heliponto que no outro caso usou a aeronave.
5-Muitas lendas urbanas e histórias de fantasmas foram criadas após a tragédia além das 13 almas acima referidas existe a história de Volquimar Carvalho dos Santos que teria avisado sua mãe em espírito de sua própria morte no incêndio e para ela se conformar pois seria o seu destino.
Maldição no endereço?
Também hoje existe uma corrente de pessoas mais supersticiosas e sensíveis aos fenômenos paranormais que acreditariam que o local onde foi construído o edifício é cercado por alguma antiga maldição.Consta um sinistro crime ,que só foi revelado após o incêndio, ocorrido em 1948 no endereço onde seria anos mais tarde construído o Joelma,onde o professor de química da USP, Paulo Camargo, assassinou a família ocultando os corpos em um poço escavado dias antes.
Embora parecesse que fosse tudo,durante o resgate dos corpos um dos bombeiros contraiu uma infecção cadavérica também vindo a morrer,o autor dos crimes cometeu suicídio pouco antes de receber voz de prisão dentro da própria casa.Depois disso há quem diga que o local tem más energias e estaria 'carregado' devido aos nefastos acontecimentos do seu passado.
1-Muitos investigadores paranormais brasileiros já realizaram pesquisas de parapsicologia e radiestesia para confirmar a suposta presença de espíritos no local que alegadamente seus aparelhos detectam.Embora a radiestesia não seja reconhecida como uma ciência autêntica seus adeptos neste caso insistem em afirmar que 'presenças' espirituais no local como das vítimas da tragédia que não conseguiram ter descanso após uma morte tão brutal.
2-Embora o prédio hoje tenha mudado de nome e se transformado no edifício Praça da Bandeira para afastar a lembrança do ocorrido como já é comum na tradição brasileira para catástrofes e crimes de repercussão nacional,alguns funcionários e frequentadores do prédio afirmam ouvirem vozes,verem vultos,sentirem calafrios e demais manifestações do gênero que não sabem explicar a origem causando-lhes desconforto e mal-estar.Seja como for o Joelma se mantem no imaginário popular como uma triste referência de grande incêndio com um grande número de vítimas.
O dia 1º de fevereiro começou como um dia qualquer com os funcionários,visitantes e demais frequentadores do edifício situado na Avenida Nove de Julho realizando suas tarefas de rotina que contava com 750 pessoas no total neste dia.
Hoje mais de 40 anos após o incêndio que matou 187 pessoas e deixou mais de 300 feridos os laudos técnicos confirmam que tudo começou no 12º andar com um curto-circuito em um ar-condicionado o que explicaria o gatilho para o fogo.Assim teria início um dos maiores incêndios em perímetro urbano com número de vítimas fatais da história do país.
É curioso inclusive citar que 2 anos antes do Joelma outro desastroso incêndio já havia ocorrido no edifício Andraus também no centro de São Paulo.
Entre o pânico e o resgate..
O prédio havia sido recentemente construído e contava muitos carpetes e cortinas de material sintético além de madeira usada nas divisórias dos escritórios,todos materiais combustíveis que facilitaram a propagação das chamas pelos andares superiores que num prazo de pouco mais de 15 minutos haviam tomado praticamente todo o prédio.O pânico não por menos,tomou conta das pessoas que se refugiavam nos andares mais altos.A cobertura do prédio se tornará um dos locais mais dramáticos da tentativa de resgate efetuada pelos bombeiros.
O bombeiros que já sabiam do ocorrido chegando pelas 9:10 da manhã e neste tempo uma pequena multidão de curiosos e viaturas policias se multiplicavam para testemunhar as labaredas que lambiam a estrutura externa do prédio que chegavam a alcançar mais de 15 metros de altura como na foto acima.Grandes o suficiente para sequer permitir a aproximação de qualquer aeronave de resgate.
Assim as pessoas se refugiavam em janelas,sacadas e locais com algum tipo de circulação de ar para fugir ao calor extremo das chamas que consumiam o prédio.
1-Antes mesmo das câmeras de TV chegarem as cenas que chocaram os expectadores e que ficariam lembradas daquele dia eram os saltos para a morte de pessoas que não suportavam mais esperar a chegada dos bombeiros e que não queriam morrer incineradas com o avanço do fogo.
2-Pessoas eram vistas nas sacadas do prédio pedindo socorro ou já despidas de suas roupas por causa do calor,algumas delas já escorregavam caindo para a morte numa queda de mais de 25 andares.Um fotógrafo registrou esse momento quando um homem passou rente à escada Magirus antes de bater no solo.
3-Das 187 vítimas fatais,13 delas localizadas abraçadas dentro de um elevador, incrivelmente,jamais foram identificadas dando força a teorias de santidade que por conta disso,no cemitério da Vila Alpina onde foram sepultadas muitas pessoas colocam flores e fotografias para serem 'abençoadas' além de graças recebidas por supostas intervenções delas.
4-O Joelma não contava com escadas de incêndios e na época as escadas Magirus e os jatos d'água das mangueiras de bombeiros não alcançavam todos os 25 andares prejudicando o resgate de mais pessoas com vida.Diferente do Andraus o Joelma não tinha heliponto que no outro caso usou a aeronave.
5-Muitas lendas urbanas e histórias de fantasmas foram criadas após a tragédia além das 13 almas acima referidas existe a história de Volquimar Carvalho dos Santos que teria avisado sua mãe em espírito de sua própria morte no incêndio e para ela se conformar pois seria o seu destino.
Maldição no endereço?
Também hoje existe uma corrente de pessoas mais supersticiosas e sensíveis aos fenômenos paranormais que acreditariam que o local onde foi construído o edifício é cercado por alguma antiga maldição.Consta um sinistro crime ,que só foi revelado após o incêndio, ocorrido em 1948 no endereço onde seria anos mais tarde construído o Joelma,onde o professor de química da USP, Paulo Camargo, assassinou a família ocultando os corpos em um poço escavado dias antes.
Embora parecesse que fosse tudo,durante o resgate dos corpos um dos bombeiros contraiu uma infecção cadavérica também vindo a morrer,o autor dos crimes cometeu suicídio pouco antes de receber voz de prisão dentro da própria casa.Depois disso há quem diga que o local tem más energias e estaria 'carregado' devido aos nefastos acontecimentos do seu passado.
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| Bombeiros resgatando os corpos no crime do poço onde,mais tarde, seria construído o Joelma |
1-Muitos investigadores paranormais brasileiros já realizaram pesquisas de parapsicologia e radiestesia para confirmar a suposta presença de espíritos no local que alegadamente seus aparelhos detectam.Embora a radiestesia não seja reconhecida como uma ciência autêntica seus adeptos neste caso insistem em afirmar que 'presenças' espirituais no local como das vítimas da tragédia que não conseguiram ter descanso após uma morte tão brutal.
2-Embora o prédio hoje tenha mudado de nome e se transformado no edifício Praça da Bandeira para afastar a lembrança do ocorrido como já é comum na tradição brasileira para catástrofes e crimes de repercussão nacional,alguns funcionários e frequentadores do prédio afirmam ouvirem vozes,verem vultos,sentirem calafrios e demais manifestações do gênero que não sabem explicar a origem causando-lhes desconforto e mal-estar.Seja como for o Joelma se mantem no imaginário popular como uma triste referência de grande incêndio com um grande número de vítimas.
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